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Perspectivas econômicas para o Brasil em 2025

  • 6 de jan.
  • 2 min de leitura

 

Estamos no início do ano e nos perguntamos: “Como será a economia em 2025?” Vejamos alguns fatos para entender o possível cenário econômico que enfrentaremos.

Recentemente, o presidente Lula fez seu pronunciamento de Natal nas redes nacionais de rádio e televisão. Em sua fala, comentou brevemente sobre as expectativas econômicas para 2025, apostando em um cenário otimista para o penúltimo ano de seu mandato, considerando positivos os resultados alcançados até o final de 2024, e anunciou que pretende “redobrar” a força “para o plantio”. O Presidente falou ainda: “Estamos colhendo os frutos do nosso trabalho, mas é preciso continuar plantando, semear e adubar, irrigar e cuidar, sempre e sempre. Em 2025, redobraremos as nossas forças para o plantio. Que a colheita seja cada vez mais generosa”.

No entanto, segundo o chefe da pasta econômica, o governo já considera uma desaceleração no Produto Interno Bruto (PIB) de 2025, em comparação a 2024. Já o Banco Central prevê que a economia em 2025  deverá crescer 1,4 pontos percentuais a menos em relação ao ano anterior.

No final de 2024, observamos o aumento da taxa Selic, a queda da bolsa e a alta do dólar, sendo que a dívida pública atingiu o recorde de nove trilhões de reais. É importante ressaltar, ainda, que o Brasil está no topo do ranking dos países que mais pagam juros no mundo, seguido do México, Índia e África do Sul.

Diante desse cenário, é indispensável indagar: “Se o governo está batendo recorde de arrecadação mês a mês, por que estamos nessa situação?”  A resposta é óbvia: o Brasil arrecada muito e gasta mais do que arrecada. Devido a esse desequilíbrio, o dólar aumenta, incentivando investidores estrangeiros e brasileiros a retirarem dinheiro do país (da Bolsa). O aumento do dólar, por sua vez, impacta a inflação, tornando tudo mais caro.

Segundo economistas, as inócuas medidas econômicas para o controle do teto de gastos anunciadas pelo Ministro Haddad não são suficientes para eliminar o déficit. Portanto, por que o governo continua a gastar valores absurdos com setores não essenciais (por exemplo, com a Lei Rouanet, que nos últimos dois anos distribuiu 34,4 bilhões de reais)?

Por outro lado, é urgente a reforma administrativa, a redução do Estado,  fechar as “torneiras” para alcançar o equilíbrio fiscal, assim, consequentemente, o Brasil pode retomar a credibilidade, atrair investimentos externos, conter a inflação e impulsionar a economia.


Gerson Untertriefallner Costa

Vice-Presidente de Serviços

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